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sábado, 27 de agosto de 2011

Sapatos que carregam o telemóvel


Sapatos que carregam o telemóvel
O fim dos telemóveis (e até computadores) sem bateria pode estar a chegar. Dois engenheiros dos EUA conseguiram criar um pequeno dispositivo que se coloca nos sapatos e é capaz de carregar um telemóvel (e outros aparelhos) após duas horas de caminhada.

Tom Krupenkin e Ashley Taylor, da Universidade de Wisconsin (Estados Unidos), inventaram uma espécie de palmilha que se insere nos sapatos e que transforma a energia termodinâmica dos passos das pessoas em eletricidade. A invenção foi publicada na revista Nature Communications.

Já há muito tempo que a cinética (movimento dos corpos) é usada para carregar aparelhos que exigem pequenas quantidades de energia, como relógios e sensores.

“Os humanos, de uma maneira geral, são máquinas muito poderosas de produção de energia'', sublinhou o professor Tom Krupenkin, do Departamento de Energia Mecânica da universidade, citado pela BBC.

O novo dispositivo contém umas bolsas com um liquído cujas nanogotículas convertem a energia dos passos em corrente elétrica. Uma vez colocado no calçado, o dispositivo, que conta com milhares dessas gotículas, é capaz de gerar eletricidade.

Para passar a energia para os aparelhos portáteis, a palmilha pode incluir um pin ao qual um cabo pode ser ligado. Em alternativa, a equipa da Universidade de Wisconsin diz que é possível transferir a eletricidade através de um sistema sem fios, como a tecnologia bluetooth ou wifi.

Os dois cientistas envolvidos na investigação, Ashley Taylor e Tom Krupenkin, pretendem agora comercializar a tecnologia através de uma empresa que fundaram: a InStep Nano Power.

Outras experiências

Em Tóquio, várias esteiras foram colocadas no chão de duas estações de comboios para captar vibrações dos milhares de passageiros que caminham pelo local todos os dias. A energia proveniente é usada para carregar uma série de dispositivos como as portas automáticas das estações.
Também a cidade francesa de Toulouse aplicou, em 2010, num dos passeios das suas ruas um conjunto de módulos cuja tecnologia gera energia elétrica quando as pessoas caminham sobre eles.

Clique AQUI para visitar o site da InStep Nano Power.


Posted by Tony

sábado, 6 de agosto de 2011

Reconhecimento de caras do Facebook viola lei Europeia…

…, afirma a autoridade de protecção de dados de Hamburgo, na Alemanha.

Todos os utilizadores do Facebook já usufruíram, certamente, da funcionalidade de reconhecimento de caras. Poupa algum trabalho e é bastante útil que as caras sejam reconhecidas automaticamente nas fotos carregadas.

A autoridade de protecção de dados de Hamburgo não encarou a funcionalidade da mesma forma que a generalidade dos utilizadores e fez valer a lei Alemã e da União Europeia que regulamentam a protecção de dados.
 



Johannes Caspar, comissário dessa autoridade, diz que os utilizadores do Facebook não sabem como podem eliminar os dados que essa rede social armazena para permitir que esse reconhecimento de caras seja feito.

Segundo o jornal alemão Hamburger Abendblatt, Johannes está preocupado com a facilidade com que alguém pode usar tais recursos, caso “caiam” em mãos erradas, para identificar alguém recorrendo apenas a uma foto.

O Facebook foi questionado acerca de tal infracção e foi-lhe pedido um reacção rápida. Caso tal resposta não seja dada num prazo de duas semanas, as autoridades alemãs tomarão medidas e terá de ser paga, pelo Facebook, uma multa de meio milhão de dólares. Segundo o The Register, que também questionou o Facebook, foi-lhe dada uma resposta por uma porta-voz do Facebook, Tina Kulow:

“Iremos considerar os reparos feitos pela autoridade de protecção de dados de Hamburgo relativamente à funcionalidade de identificação de caras mas rejeitamos desde já qualquer afirmação de não estarmos a cumprir as obrigações de acordo com a lei da União Europeia.


Temos também conhecimento que os utilizadores gostam de usar esta funcionalidade pois facilita-lhes a organização e a segurança nas identidades online.”

 


Caspar já tinha, no ano passado, questionado a privacidade do Facebook pois era guardada informação de pessoas que nem sequer se tinham registado na rede social. Passado algum tempo, o Facebook desactivou essa funcionalidade. Relativamente ao reconhecimento de caras, Caspar já havia pedido repetidamente, ao Facebook, para desactivar a funcionalidade de reconhecimento de caras e eliminar todos os dados inerentes, mas até agora sem qualquer efeito.

Na União Europeia, a Alemanha tem das leis mais restritas relativamente à protecção de dados e privacidade, essencialmente devido ao seu passado Nazi, e essa protecção de dados é bastante esclarecedora e não permite que sejam reunidos dados pessoais sem o consentimento do utilizador.


Sente que a sua privacidade está comprometida?

posted by Tony